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SENSACIONAL!!! ESTE JOGO DE FUTEBOL PARA ANDROID É INCRIVEL E FEZ PARTE DAS NOSSAS INFANCIAS

Que a série FIFA é a mais tradicional do futebol virtual, há pouquíssimas dúvidas. Afinal, é a mais antiga do meio, existente desde 1994, e, independentemente da preferência, sempre obteve vendagens de respeito, especialmente nos anos 90 e em suas últimas duas versões. No entanto, diretamente do Japão, vem a franquia que mais se aproxima da tradição do game da EA Sports, possui traços provenientes do sucesso International Superstar Soccer se tornou, especialmente no Brasil, a série de mais sucesso no mercado: Winning Eleven (WE), ou Pro Evolution Soccer (PES).

Conhecido pelas notáveis evoluções na jogabilidade, na realidade visual e virtual e na Inteligência Artificial (IA) da máquina, WE/PES foi, aos poucos, ganhando notoriedade ao redor do mundo, fazendo com que o jogo, inicialmente lançado com as equipes da J-League apenas para animar o público oriental, aparecesse alguns anos depois nas lojas com um novo modo de jogo envolvendo clubes, a hoje famosa Master League, provavelmente o mais famoso modo já desenvolvido para um game de futebol — ao menos, é o mais celebrado —, revolucionando o desporto virtual.

Vale lembrar que aqui se deseja transcorrer sobre a história, e não opinar sobre a velha pergunta “quem é melhor? FIFA ou Winning Eleven?”, já que ambos possuem diferentes pontos onde superaram o rival. Essa discussão é válida, e fica a cargo dos “torcedores”. Mas uma coisa é certa: ao menos no Brasil, a força de Winning Eleven em relação a FIFA é inquestionável.

Para chegar aonde chegou, WE travou muitas batalhas, tanto para “derrubar” um rival interno (ISS não deixava de ser um adversário, apesar de bancar o início da série), como para se igualar e mesmo se sobrepor a FIFA, embora, no confronto direto entre as duas últimas versões, a EA Sports conseguiu recuperar o tempo perdido e acirrou a rivalidade com a Konami no mercado do futebol virtual.

Essas batalhas tiveram início em julho de 1995. À ocasião, como comentado na coluna passada, os japoneses investiam todas as suas fichas em sua filial de Osaka e na produção de ISS para Nintendo. No entanto, os jogos da série começavam a apresentar menores vendas no Japão, apesar de se popularizarem com força fora do país. Com isso, lançou-se na Terra do Sol Nascente o jogo Winning Eleven, produzido pela KCET, representante da Konami em Tóquio, voltado ao Playstation.

Em sua versão inicial, o game continha jogadores da J-League, com gráficos em terceira dimensão e até as fotos dos jogadores que estavam com a marcação de comando. No mesmo ano, chegou às lojas a versão internacional do jogo, com o nome World Soccer Winning Eleven, que em terrenos ocidentais, recebeu a alcunha de Goal Storm. Graficamente, o jogo não era dos mais feios, embora o corpo dos jogadores fosse bastante desproporcional ao restante do corpo. A câmera era próxima demais do campo, e a movimentação dos cyberatletas, bastante dura. Ainda assim, permitia uma boa diversão.

Mas seria a partir do ano seguinte que, com reformas gráficas evidentes, maior velocidade e uma jogabilidade infinitamente superior ao sucessor, que WE começaria a cativar orientais e, em pouco tempo, também os ocidentais. Na ocasião, a Konami lançou Winning Eleven 97, primeiramente para o público japonês, com as equipes da liga local. Inovações na série como a inclusão das barras de força para o chute e aquela onde se podia observar se o time está com mais defensivo ou ofensivo estão entre as novidades dessa versão, que chegou ao nosso lado do mundo em 1997 com o nome que ajudou a Konami a se popularizar no futebol (International Superstar Soccer) e com o sufixo que a marcaria em suas edições ocidentais (Pro).

Em 1998, ano de Copa do Mundo e que marcou a estreia do futebol japonês em mundiais, é claro que a Konami não ia ficar de fora, especialmente porque a rival EA Sports colocara no mercado o festejado FIFA 98. Com isso, a empresa nipônica, que detinha os direitos da utilização de nomes oficiais do Mundial para sua versão japonesa, lançou o jogo Winning Eleven 3 Internacional, que, no ocidente, chamou-se International Superstar Soccer Pro 98. O game tinha as seleções que disputariam a Copa, com uniformes quase idênticos, reformas gráficas e de jogabilidade e a possibilidade de se editar o nome dos jogadores (que, pela falta de licença na versão ocidental, eram ‘falsos’).

No entanto, a já citada e criticada pirataria voltou a atuar em games da Konami, e, mais precisamente, em ISS Pro 98, visto que versões “especiais” com a liga argentina e mesmo a peruana foram produzidas através da database do jogo. São os primeiros relatos de alterações de dados na série Winning Eleven que se têm registro, ao menos no lado ocidental do planeta. No Brasil, as piratarias, aparentemente, até então, ficaram mesmo no Super Nintendo.

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